O caso está em sigilo. Segundo a investigação, o juiz estaria envolvido em um esquema de fraudes para sacar heranças irregularmente. Quando as suspeitas vieram a público, a defesa negou irregularidades e alegou que ele trabalha “há quase uma década com lisura e responsabilidade”. “Confiantes da índole de Bruno durante sua carreira no judiciário, seguirão acompanhando o desenrolar do caso e atuando, com os instrumentos da lei, pela sua inocência”, diz o comunicado divulgado pelos advogados Rafael Lima, Larah Brahim e Mariah Sartório.
O Ministério Público afirma que o grupo identificava mortos sem herdeiros e com quantias altas no banco ou em imóveis. O passo seguinte era a falsificação de contratos, notas promissórias e documentos de confissão de dívida em nome do falecido. Com os documentos falsos em mãos, o grupo dava entrada em pedidos para receber a dívida, que na realidade não existia.
Os investigadores desconfiaram da fraude porque perceberam que as petições seguiam um modelo específico, geralmente narrando situações parecidas e sempre com pedidos para que os processos tramitassem em segredo de justiça. O MP calcula um prejuízo de mais R$ 17 milhões.
Publicado por Luisa Cardoso
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